Intel atinge a barreira da Lei de Moore com novos chips Kaby Lake de 14 nm
A Intel finalmente deixou escapar a Lei de Moore, já que sua última série de processadores não consegue acompanhar a previsão mais famosa da tecnologia.
Antes de fundar a Intel na década de 1960, Gordon Moore afirmou que o número de transistores em circuitos integrados dobrará a cada dois anos.
A Intel tem, até agora, permanecido fiel à chamada Lei de Moore, mas o anúncio de seus chips de 2016 joga um sério obstáculo nas obras.
Com o lançamento dos processadores Kaby Lake no próximo ano, a Intel mais uma vez adotará o processo de fabricação de 14 nm.
Para se adequar à Lei de Moore, a Intel teria, em vez disso, sido obrigada a usar um processo de 10 nm mais eficiente.
Isso significa que, pelo terceiro ano consecutivo, o processo de fabricação de chips da Intel permaneceu estagnado e não reprimido.
Para referência, as CPUs Broadwell do ano passado e as futuras CPUs Skylake deste ano usam um processo de 14 nm.
De acordo com o CEO da Intel, Brian Krzanich, “as duas últimas transições de tecnologia sinalizaram que nossa cadência hoje está mais perto de 2,5 anos do que de dois”.
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Atualmente, a Intel está se aproximando da capacidade máxima do transistor de silício. No entanto, IBM recentemente demonstrou um processador construído a 7 nm usando uma liga de silício-germânio.
O desenvolvimento de melhores processos de fabricação de chips é importante porque permite a criação de processadores mais potentes e com maior eficiência energética.
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